A música é amplamente conhecida por seu clipe, no qual os integrantes da banda estão vestidos e caracterizados como mulheres, uma ideia proposta pela namorada do baterista Roger Taylor, Deborah Lengo, como forma de parodiar o seriado Coronation Street. Mercury também usava roupas de mulher em alguns apresentações ao vivo da canção em referência ao clipe. A segunda parte do vídeo inclui uma composição ensaiada e executada com o Royal Ballet e coreografado por Wayne Eagling. A paródia foi aclamada no Reino Unido, porém considerada controversa nos EUA e banida pela MTV e outras emissoras, devido à cultura conservadora do país. Após o seu lançamento em 1984, o single foi bem recebido por toda a Europa e América do Sul. Embora tenha chegado apenas na quadragésima quinta posição nos EUA, alcançou a terceira posição nas paradas do Reino Unido e vendeu mais de duzentas mil cópias.
O baixista John Deacon escreveu a canção como um desabafo a respeito de sua timidez, no qual o impedia de, por exemplo, atuar nos vocais da banda (Deacon foi o único integrante da banda a não cantar nenhuma música do Queen como vocalista). Ao mesmo tempo, o compositor relacionou questões acerca da solidão e autossuficiência. Entretanto, devido a alguns de seus versos e, endossado com o clipe, "I Want to Break Free" foi interpretada erroneamente por muitos como uma música relacionada à temática homossexual.
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