segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

The Fighter

1. There Wasn't Even Any Good Sex in It
2. That's My Life
3. Don't Call Me Skank
4. The Fighting Family
5. I Thought You Were My Mother Too
6. Dickie Takes the Cake
7. Making Things Right
O Vencedor
(The Fighter, EUA, 2010)
Direção: David O. Russell
Elenco: Mark Wahlberg ("Irish” Micky Ward), Christian Bale, Amy Adams, Melissa Leo
Sinopse: O filme conta a inusitada trajetória do boxeador "Irish” Micky Ward até o título mundial dos pesos-leves. Ao seu lado, o irmão Dickie Eklund, um ex-boxeador que se transforma em treinador e que quase perdeu a vida para o vício em crack. Em 1978 Dickie Eklund nocauteou Sugar Ray Leonard.
Micky Ward tem também a seu lado a mãe possessiva, Alice, o pai George e sete irmãs desocupadas e intrometidas, além de Charlene, a namorada. Bastidores: - Vencedor do Critics’ Choice Awards nas categorias Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale), Melhor Atriz Coadjuvante (Melissa Leo) e Melhor Elenco;
- Vencedor do On Line Film Critics Society Awards na categoria Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale);
- Indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Direção (David O. Russell), Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale), Melhor Atriz Coadjuvante (Melissa Leo e Amy Adams), Melhor Montagem e Melhor Roteiro Original;
Trecho da crítica de Heitor Augusto, do site Cineclick: "(...)Logo na sequência inicial, Mickey e Dicky pavimentam o asfalto num dia qualquer de trabalho. Em seguida, começam a boxear como velhos amigos e algumas pessoas chegam. Estamos bem próximos desses dois camaradas, que descobriremos irmãos, mas a câmera recua em acelerado travelling e nos pede para assistir, ao menos por enquanto, com um pouco de distância.
O que David O. Russell faz é primeiro indicar o caminho para observarmos com atenção essa família, para depois narrar a partir da perspectiva de cada um. Quando somos Dicky, fantasiamos que um canal de TV está fazendo um documentário sobre a volta do ex-boxeador aos ringues.
Ao adotarmos o ponto de vista de Alice, sentimos a dificuldade de ser uma mãe neurótica e expressamos amor da pior maneira possível. Se encaramos como Charlene, ficamos espantados com a loucura que é a família de seu namorado, Micky. Finalmente, se incorporamos o ponto de vista do protagonista, só queremos que todos nos deixem em paz e entrem num acordo.
O Vencedor nos aproxima para, em seguida, nos distanciar dessa família. Depois, contamos/sentimos essa história de acordo com o ponto de vista de cada um. Ao entendermos que todos têm razão, mas nem por isso deixam de ser nefastos, voltamos a observar com distância. Impossível não se deixar conduzir por essa narrativa cinematográfica.(...)


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