(Superbad, EUA, 2007)
Comédia
Direção: Greg Mottola
Elenco: Jonah Hill (Seth), Michael Cera (Evan), Christopher Mintz-Plasse (Fogell), Bill Hader (Oficial Slater), Seth Rogen (Oficial Michaels), Martha MacIsaac (Becca), Emma Stone (Jules), Aviva (Nicola), Joe Lo Truglio (Francis), Kevin Corrigan (Mark).
Sinopse: Faltando duas semanas para a festa de formatura do colégio, Seth e Evan são dois amigos que estão ansiosos para não passarem para a fase seguinte de suas vidas - a da faculdade - sem antes "pegarem" alguma garota.
Seth é um gordinho viciado em pornografia e que vive se metendo em confusão por ser extremamente impulsivo. Evan é mais cauteloso e contido, mas invariavelmente não consegue evitar os impulsos de Seth e acaba entrando em confusão também.
A história se passa quase toda em um dia. De manhã, Seth passa na casa de Evan de carro e os dois vão juntos para o colégio. Durante todo o trajeto o assunto é sexo, pornografia e "quem-pega-quem".
Na aula de prática de culinária, Seth reclamou com a professora que seu parceiro de dupla faltou, e ela acaba o colocando para formar dupla com a colega de classe Jules. Durante a aula, Jules convida Seth para participar de uma festinha na casa dela à noite. Seth logo interpreta o convite de Jules como uma oportunidade para fazer sexo.
Evan gosta de Becca, a garota que pega emprestado sua caneta na aula de matemática, mas sente-se inseguro para aproximar-se dela. Em geral, nas festas colegiais americanas, o ato de comprar bebida alcoólica, que só é permitida para maiores de 21 anos, é considerado praticamente uma prova de heroísmo.
Fogell, um colega de Seth e Evan, consegue falsificar uma identidade para tentar se passar por adulto. Mas a falsificação é grosseira e um tanto improvável, colocando-o como uma pessoa chamada "Mc Lovin", sem prenome ou sobrenome, natural do Havaí e com 25 anos de idade.
Jules atribui a Seth a tarefa de levar as bebidas da festa, e ele vai precisar da ajuda de Fogell e de sua falsa identidade.
Estréia nos cinemas: 19/10/2007.
Opiniões: Rodrigo Carreiro, do site Cine Repórter: "(...)O fato é que os personagens têm alma. São gente como nós, provocam empatia genuína com os adolescentes na platéia (ou com os adultos que não esqueceram ter sido, um dia, adolescentes). Poderiam existir de verdade. Dá para sentir que eles têm um passado e um futuro, existem em uma dimensão complementar ao filme – enfim, são personagens sólidos. Quando o longa termina, é até possível imaginar os personagens retomando suas vidas.
Isto faz toda a diferença. Na sessão em que vi o filme, um grupo de garotos barulhentos que inicialmente mostrava disposição para estragar a projeção ficou quieto após algumas risadas, fazendo um silêncio só interrompido ocasionalmente por gargalhadas. É preciso respeitar um filme que consegue esse efeito calmante sobre uma platéia com déficit crônico de atenção, especialmente quando a duração total beira as duas horas, o que é bem mais do que o normal, para comédias adolescentes. O sucesso em absorver os espectadores a tal ponto indica claramente que os personagens se conectam com as pessoas da geração à qual pertencem, e isso é sempre bom.(...)"
Daniel Oliveira, do site Pílula Pop: "(...)O filme, porém, é de Jonah Hill e Michael Cera. A agitação e verborragia insana de Seth e a timidez e introspecção de Evan se encaixam quase que perfeitamente, em uma cumplicidade que lembra clássicos como o Gordo e o Magro, ou Matthau e Lemmon. São os dois atores, nas nuances do ciúme e da dependência mútua excessiva dos personagens, que retratam a imaturidade de dois caras que não sabem o que é amor, nem sexo. E sobrevivem da única coisa que parece eterna nessa fase: a amizade."
Tony Tramell, do site Almanaque Virtual: "(...)Outro ponto alto de Superbad é o realismo, já que ele consegue capturar a essência do que é ser um adolescente, com seus sonhos e angústias, nessa fase da vida. O filme peca na longa duração, que sempre atrapalha no gênero, mas que parece ser uma insistência de Apatow, visto pelos seus filmes anteriores. O resultado final é uma comédia que garante o riso, mesmo que por conta de muita tolice."
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