terça-feira, 14 de junho de 2016

14 Bis - Uma Velha Canção Rock'n'Roll

14 Bis - Planeta Sonho
14 Bis - Todo Azul do Mar
14 Bis - Natural
14 Bis - Linda Juventude
Influenciados pelo som dos Beatles, apaixonados pelo rock progressivo e vivendo no ambiente das Minas Gerais exatamente na época de um movimento musical importante, como foi o Clube da Esquina, a banda mineira 14 BIS surgiu entre o final dos anos 70 e o início dos 80, formada por Flávio Venturini (teclado e vocal), Cláudio Venturini (guitarra e vocal), Hely Rodrigues (bateria e vocal), Vermelho (teclado e vocal) e Sérgio Magrão (baixo e vocal).
Seu trabalho de estreia (14 BIS - 1979) foi produzido por (e com o aval de) Milton Nascimento e a banda foi contratada pela multinacional EMI Odeon para gravar o 14 BIS I, disco que rapidamente galgou as paradas com canções como "Natural" e "Canção da América", esta uma inédita de Milton Nascimento e Fernando Brant. As canções melódicas, originais, com vocais apuradíssimos e a interessante mistura de rock progressivo com a música regional repercutiram não só entre o público, mas também junto à crítica, que recebeu favoravelmente o trabalho. A diversidade musical do 14 BIS é muito grande.

A cor do som - Abrir a porta
A cor do som - Zanzibar
A Cor do Som é um grupo brasileiro que se criou a partir do séquito dos músicos que acompanhavam Moraes Moreira após a sua saída dos Novos Baianos. Originalmente esse era o nome da banda instrumental que acompanhava os Novos Baianos, título sugerido por Caetano Veloso. A banda surgiu em meados de 1977, formada por músicos experientes no cenário nacional. Experimentando novos padrões de som, valeu-se das vivências anteriores com Moraes Moreira, Pepeu Gomes, entre outros, sendo considerado um movimento pós-tropicalista. Em seu primeiro disco homônimo (WEA 1977), tinha como integrantes Dadi Carvalho (ex-Novos baianos e Jorge Ben) no baixo, seu irmão Mú Carvalho (ex-A Banda do Zé Pretinho) nos teclados, Gustavo Schroeter (ex-A Bolha) na bateria e Armandinho Macêdo (Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar) na guitarra, bandolim e guitarra baiana. A partir do segundo disco "Ao Vivo Em Montreux", o percussionista (e colega de Armandinho na sua outra banda) Ary Dias passa a fazer parte do grupo.
Misturando rock, ritmos regionais e música clássica, foram convidados por Claude Nobs a participar do Montreux Jazz Festival, na Suíça, tornando-se o primeiro grupo musical brasileiro a participar do evento. A apresentação contou com material quase todo inédito e rendeu um disco ao vivo. A partir do terceiro trabalho, "Frutificar", passam a executar músicas cantadas a pedido da gravadora, o que os eleva a novos níveis de popularidade.
Após o disco "Mudança de estação", de 1981, Armandinho deixa o grupo para seguir com seu projeto anterior e alçar novos rumos em carreira solo. É então substituido por Victor Biglione, que grava "Magia Tropical", de 1982 e "As Quatro Fases do Amor", de 1983. Em 1984 lançam novamente um disco todo instrumental, intitulado "Intuição", já sem Victor Biglione mas com participações de Egberto Gismonti, Tulio Mourão e Perinho Santana. No ano seguinte, com Perinho nas guitarras, lançam "Som da Cor". Em 1987, nova mudança. Saem Perinho Santana e Gustavo Schroeter e entram Jorginho Gomes (ex-Novos Baianos) na bateria e Didi (também experiente, tendo tocado com seu irmão Pepeu Gomes e outros) no baixo, levando Dadi a assumir as guitarras. Em 1996, o grupo reune-se com a formação original para gravar o disco "A Cor do Som Ao Vivo no Circo", registrado no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Recebem naquele ano o prêmio Sharp de melhor grupo instrumental.
Em 2005, com a formação original, o grupo apresentou-se no Canecão, no Rio de Janeiro. O show contou com a participação especial de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira, Davi Moraes e o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, além dos músicos Nicolas Krassic (violinno), Nivaldo Ornelas (sax soprano), Marcos Nimrichter (acordeom e teclados), Jorge Helder (baixo acústico, violão e baixolão), Jorginho Gomes (bateria e percussão), Marco Túlio (flauta), Francisco Gonçalves (oboé), Bernardo Bessler (violino), Marie Cristine (viola) e Marcio Mallard (cello).
O espetáculo gerou o CD e DVD "A Cor do Som Acústico", lançado no mesmo ano com produção musical de Sérgio de Carvalho. Em 2006, são contemplado com o prêmio Tim de Melhor Grupo, na categoria Canção Popular, por este disco. A banda segue fazendo apresentações esporádicas.

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